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Tecnologia

Conheça o ‘Fogo do Dragão’: impressionante laser que pode revolucionar o campo de batalha, sem munição e disparo de R$ 60

Chefes militares estão confiantes de que o poderoso disparo do laser Dragonfire, conhecido como Fogo de Dragão, tem o potencial de transformar o cenário do campo de batalha. Há expectativas de que essa nova tecnologia possa ser empregada para afundar embarcações e danificar navios de guerra, abater aeronaves militares e até neutralizar mísseis hipersônicos, que são capazes de viajar de Moscou a Londres em apenas nove minutos.

O diferencial desse armamento é que ele dispensa o uso de munição e pode ser ativado com um custo aproximado de £ 10 por disparo (cerca de R$ 63, na cotação atual).

Recentemente revelada ao público, essa arma também demonstrou capacidade para neutralizar mísseis nucleares hipersônicos. Em testes conduzidos pelo Exército de Defesa, o laser mostrou uma precisão tão impressionante que poderia atingir uma moeda de uma libra a uma distância de 800 metros.

Primeiros testes

Imagens do pelo governo britânico mostraram o primeiro disparo do armamento. O tiro destruiu um drone no céu usando o raio mortal do sistema, realizado durante um teste secreto nas ilhas Hébridas, arquipélago escocês.

Seu alcance total permanece sendo uma informação sigilosa, mas o feixe invisível de 50kW pode atingir qualquer alvo visível, segundo o governo britânico.

O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha (MOD) declarou que “DragonFire é um laser militar avançado, sendo desenvolvido pela indústria Dstl e GB. A arma de energia direcionada a laser atinge alvos na velocidade da luz, usando um intenso feixe de energia para cortar objetos, levando à falha estrutural”.

Construção e uso

Cientistas britânicos lideraram a construção do sistema de armas, que resultou de uma colaboração no valor de 100 milhões de libras (equivalente a R$ 637 milhões) entre o governo, por meio do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (Dstl), e parceiros da indústria como Leonardo e Qinetiq.

Apesar dos testes bem-sucedidos, ainda não há uma data definitiva para a entrada em serviço do DragonFire.

Devido à exigência energética do sistema, prevê-se que seja montado em navios de guerra da Marinha Real ou utilizado como uma plataforma permanente de defesa aérea em terra. Contudo, existe o interesse em também instalá-lo em veículos blindados do Exército Britânico.

Em um comunicado de janeiro, o MOD disse: “DragonFire explora a tecnologia do Reino Unido para ser capaz de fornecer um laser de alta potência em longos alcances. A precisão necessária é equivalente a acertar uma moeda de £ 1 a um quilômetro de distância”.

As informações são de O Globo

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