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Saúde

Essa capital brasileira tem três casos confirmados de ‘superfungo’ que pode ser fatal; entenda

Foto: Centers For Disease Control and Prevention (CDC)

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou recentemente três casos de infecção pelo fungo Candida auris no Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Este fungo resistente tem desafiado as práticas médicas globais devido à sua resistência a diversas classes de medicamentos. A investigação estende-se para outros 22 casos suspeitos na mesma unidade de saúde, com pacientes ainda aguardando resultados de exames.

O que é o Candida auris?

Identificado pela primeira vez no Japão, em 2009, este fungo apresenta dificuldades em ser diagnosticado. Os problemas principais associados ao Candida auris incluem sua resistência a quase todos os medicamentos disponíveis e sua capacidade de causar infecções graves, muitas vezes fatais. Diversos casos envolveram a colonização rápida do fungo em pacientes imunocomprometidos e em ambientes hospitalares, complicando o controle de infecções.

Estatísticas Recente e Preocupações em Minas Gerais

Dos três pacientes confirmados com a infecção em Belo Horizonte, dois já foram liberados do hospital, enquanto um permanece internado. Em outros locais do Brasil, desde 2020, houve notificações de 129 casos suspeitos envolvendo o Candida auris. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) destacou que o fungo representa uma ameaça significativa à saúde pública.

Ações de Controle e Prevenção

O Hospital João XXIII, juntamente com a SES-MG, intensificou medidas protocolares rigorosas de controle, como higienização frequente das mãos, uso de vestimentas protetoras por profissionais de saúde, e testes para a detecção de novos casos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) já haviam emitido alertas epidemiológicos recomendando a adoção de estratégias de prevenção.

Desafios Para o Sistema de Saúde

O Candida auris desafia as instituições médicas, principalmente devido a sua capacidade de sobrevivência por semanas no ambiente, resistência a desinfetantes e produção de biofilmes que toleram antifúngicos. Para agravantes em saúde, destaca-se que infecções pela Candida podem levar a surtos, especialmente em locais onde o diagnóstico pode tardar e a higienização do ambiente seja insuficiente.

Com essas informações, autoridades de saúde pública continuam monitorando o cenário e adaptação das medidas de proteção, na tentativa de prevenir uma disseminação mais ampla e garantir segurança para pacientes e profissionais de saúde em todo o país.

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