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Política

Partido de Moro joga a toalha e vê situação como “irreversível”

Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.fotos

Segundo colunista Igor Gadelha, os líderes do União Brasil estão céticos quanto à chance de Sergio Moro, atualmente enfrentando duas ações que pedem a cassação de seu mandato de senador, evitar uma penalidade rigorosa da Justiça Eleitoral.

Segundo as previsões dos altos escalões do partido, Moro se encontra em uma condição “definitiva”. Espera-se que ele não só perca seu mandato, mas também se torne inelegível pelos próximos oito anos, até 2032.

Durante o julgamento, existem várias possibilidades para o destino de Moro. Por exemplo, ele pode ter seu mandato cassado sem se tornar inelegível, uma situação que os líderes do União consideram improvável.

Sem um mandato e inelegível, Moro enfrentaria dificuldades para encontrar seu lugar no União. Durante seus dois anos de mandato, de acordo com os líderes do partido, o ex-juiz não procurou se envolver ativamente na política interna do partido.

A Vaga de Moro

Se a chapa de Moro for cassada, o União provavelmente indicará a deputada federal Rosângela Moro (União-SP), esposa do ex-juiz da Lava Jato, que transferiu seu domicílio eleitoral para o Paraná, como candidata.

Outra opção para o partido manter um assento no Senado pelo Paraná seria se a chapa não fosse completamente cassada, conforme solicitado pelo Ministério Público Eleitoral do estado.

Se a chapa permanecer, os dois suplentes de Moro, o advogado Luis Felipe Cunha e o empresário Ricardo Guerra, ambos membros do União Brasil, assumiriam o posto.

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