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Política

‘Orientação para reter dividendos veio de Lula’, afirma presidente da Petrobras

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Por meio das redes sociais, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, rebateu questionamentos à administração da estatal brasileira em função da retenção de dividendos extraordinários promovida pelo Conselho de Administração da empresa pública.

A decisão do colegiado da Petrobras, de acordo com Prates, foi orientada pelo “presidente da República e pelos seus auxiliares diretos”. A fala foi feita na quarta-feira (13).

Em seu post, Prates disse que falar em “intervenção” na empresa é “querer criar dissidências, especulação e desinformação”. 

De acordo com o presidente da Petrobras, o mercado financeiro “ficou nervoso” que foram retidos dividendos extras a “caráter de adiamento e reserva”.

“É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção! É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa”, disse Prates nas redes sociais.

CONFIRA A FALA COMPLETA DE PRATES:

“O mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva. 

Falar em “intervenção na Petrobrás” é querer criar dissidências, especulação e desinformação. 

É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobrás é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção! É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa. 

É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros. Foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários. 

Somente quem não compreende (ou propositalmente não quer compreender) a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida. 

Vamos voltar à razão e trabalhar para executar, eficaz e eficientemente, o Plano de Investimentos de meio trilhão de reais que temos pelos próximos cinco anos à frente, gerar empregos, renda, pesquisa, impostos e também lucro e dividendos compatíveis com os nossos resultados e ambições”.

Gazeta Brasil

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