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Política

Lula mantém Jean Paul Prates na presidência da Petrobras em meio a turbulências

Foto: Ricardo Stuckert / PR

Após uma reunião de mais de duas horas nesta segunda-feira (11) no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu manter Jean Paul Prates na presidência da Petrobras, em meio à crise dos últimos dias. A informação foi confirmada pelo jornal O Globo.

Lula se reuniu com Prates, acompanhado dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil), bem como diretores da Petrobras. O encontro ocorreu em um momento delicado para a empresa estatal, que enfrenta turbulências devido à decisão de não distribuir dividendos extras aos acionistas.

Questionado sobre sua permanência no cargo, Prates respondeu confiante: “Claro que sim, não teve problema nenhum com isso. Zero problema.”

Anteriormente, o presidente Lula havia se reunido por mais de três horas com o presidente da Petrobras e os ministros de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e da Fazenda, Fernando Haddad, entre outros membros do governo, para discutir a decisão da estatal.

Este foi o primeiro encontro entre eles desde que a companhia anunciou a decisão de não distribuir dividendos extraordinários aos investidores, o que resultou em uma queda significativa nas ações da empresa na semana passada.

Em um comunicado divulgado na quinta-feira (7), a Petrobras informou que não pagaria dividendos extras e propôs uma distribuição ordinária de R$ 14,2 bilhões, destinando R$ 43,9 bilhões para uma reserva estatutária.

Apesar de registrar um lucro de cerca de R$ 31 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma queda anual de 28%, os resultados da Petrobras foram ofuscados pelo conturbado cenário sobre a distribuição dos proventos.

O Conselho de Administração chegou a propor o pagamento de dividendos extraordinários, mas a proposta foi rejeitada após votação dos representantes do governo. A empresa justificou que a reserva será utilizada para garantir bons proventos aos acionistas nos próximos anos, diante dos investimentos previstos para os períodos de 2024 e 2025.

Gazeta Brasil

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