O presidente Lula (PT) aderiu nesta sexta-feira (12) à Bluesky (“céu azul”, em inglês), uma rede social que rivaliza com o X de Elon Musk.
Inicialmente, a plataforma proibia a entrada de chefes de Estado, mas também anunciou uma mudança de posição nesta sexta-feira.
Lula fez sua primeira publicação na rede pela manhã, compartilhando informações sobre um evento em Campo Grande (MS) relacionado à habilitação de frigoríficos para exportação de carne para a China. Seu perfil na Bluesky mantém a mesma descrição e foto que no X.
Essa criação oficial do perfil do presidente ocorre após um movimento de integrantes da esquerda brasileira contra o X, que é o antigo Twitter.
Elon Musk, empresário e dono do X, está envolvido em uma disputa com o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), a quem tem chamado de ditador. Moraes, por sua vez, determinou a investigação de Musk, que ameaçou liberar contas bloqueadas na Justiça por disseminação de notícias falsas.
A Bluesky foi anunciada pela primeira vez em 2019 e chegou ao Brasil no ano passado. A rede, criada por Jack Dorsey, fundador do Twitter, inicialmente era um projeto interno da plataforma de microblogs, mas ganhou independência quando Dorsey deixou a presidência da rede no final de 2021.
Nesta semana, a plataforma começou a receber adesão em peso de autoridades, como um movimento de retaliação a Musk. Políticos como o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já criaram seus perfis na Bluesky.
O ministro da Esplanada, Jorge Messias (AGU), e o ministro Paulo Pimenta (Secom) também aderiram à Bluesky.
