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ONU envolverá 25 agências no impulso à colaboração para o avanço de Angola

Pelo menos 25 agências das Nações Unidas devem participar na implementação do Quadro de Cooperação para o Desenvolvimento Sustentável formalizado pelo Governo de Angola e pela ONU. O processo inicia este ano e estende-se até 2028. 

Falando à ONU News, de Luanda, a coordenadora residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, reiterou o empenho em apoiar as autoridades angolanas na realização dos objetivos da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável. O foco do plano é uma atuação em favor de Pessoas, da Paz, da Prosperidade e do Planeta.

Visão para uma Angola melhor

“Os quatro P ’s estão apoiados com o quinto, que envolve Parcerias. Nós, aqui no sistema das Nações Unidas em Angola, temos conhecimento de que não vamos conseguir atingir as nossas metas sem parceiros, sejam eles bilaterais, multilaterais ou da sociedade civil e do setor privado. É claro que o governo da Angola, seja ao nível nacional, provincial ou municipal, é um parceiro fundamental primordial para nós. Esse novo quadro da cooperação é uma visão para uma Angola melhor, equitativa e que tenha sustentabilidade e prosperidade para todos e todas.”

Tenefo Votsirasoa é membro de uma associação de mulheres produtoras na aldeia de Ankilinanjosoa

Nesta segunda-feira, o lançamento do plano foi liderado pelo ministro de Planeamento de Angola, Victor Hugo Guilherme, em evento realizado no Instituto Nacional de Estatística. 

O representante destacou que o momento atual “afigura-se como a concretização do planeamento sistematizado e coordenado de todas as ações de desenvolvimento sustentável que ocorrem no país”.

Virani ressaltou a intenção de apoiar os esforços para melhorar a vida dos angolanos no seu todo, principalmente as mulheres e os jovens. 

Transformação socioeconômica e sustentável 

A coordenadora falou da busca de uma “Angola empoderada, pacífica, democrática e resiliente, onde todos participam e se beneficiam equitativamente da transformação socioeconômica, sustentável e inclusiva do país”.

O processo está alinhado às prioridades do Plano Nacional de Desenvolvimento do país até 2027, à visão nacional  conhecida como Angola 2050 e se enquadra no cumprimento das metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável.

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