Neste 15 de março, a ONU marca o Dia Internacional para o Combate à Islamofobia.
Em mensagem de vídeo, o secretário-geral falou do medo que muitas pessoas, que praticam o islamismo, sentem atualmente.
Direitos e dignidades
Segundo António Guterres, nesse mês do Ramadã, onde os muçulmanos jejuam por 30 dias, muitos têm medo de enfrentar discriminação, exclusão e até mesmo violência.
Para Guterres, a intolerância antimuçulmana está aumentando. Ele citou casos de políticas discriminatórias que violam os direitos e a dignidade.
O líder das Nações Unidas também ressaltou incidentes de violência total a indivíduos e a lugares de culto como mesquitas.

Antiga mesquita em Mazar-e Sharif
Grupos extremistas, intolerância e ataques
O secretário-geral acredita que tudo isso é parte de ideologias extremistas e ataques a grupos religiosos e populações vulneráveis.
Para ele, a comunidade global tem a obrigação de rejeitar esses casos e de erradicar a intolerância.
O chefe da ONU afirma que quando um grupo é atacado, os direitos e as liberdades de todos ficam sob risco.
E para isso, ele pede ação de governos e líderes religiosos. Ação de empresas de tecnologia e de todos os cidadãos para travar o discurso de ódio e assédio na internet.
António Guterres encerrou a mensagem pedindo que a luta contra a islamofobia seja um trabalho de todos para defender a igualdade, dignidade e direitos humanos construindo sociedades inclusivas nas quais todas as crenças possam ser protegidas.