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Jogador palestino de futebol e família são mortos em ataque a Gaza

O jogador de futebol palestino Ahmad Abu al-Atta e sua família foram mortos em casa por um ataque aéreo israelense em Gaza, informou a Associação Palestina de Futebol (PFA).

Abu al-Atta, de 34 anos, que jogava como zagueiro no time Al-Ahly Gaza, da Faixa de Gaza, morreu junto com sua esposa Ruba Esmael Abu al-Atta, profissional da área médica, e seus dois filhos quando o ataque aéreo atingiu sua casa na Cidade de Gaza, disse a PFA em comunicado divulgado no sábado.

A mídia local informou que o ataque aéreo ocorreu na sexta-feira, mas a PFA não disse a data.

Na segunda-feira passada, a PFA informou que o árbitro internacional Hani Mesmeh havia morrido após sofrer ferimentos em um ataque aéreo israelense na Faixa de Gaza em maio.

Mais de 300 atletas, árbitros e dirigentes esportivos foram mortos desde o início do conflito em Gaza, em outubro de 2023, com todas as instalações esportivas locais demolidas, disse o presidente do Comitê Olímpico Palestino, Jibril Rajoub, neste mês.

Entre eles também estão o jogador de futebol Mohammed Barakat, morto em um ataque aéreo israelense em Khan Younis em março, e o árbitro assistente internacional da Fifa Mohammed Khattab, morto com sua esposa e quatro filhos em um ataque israelense no bairro de Deir Al Balah, em Gaza, em fevereiro.

Pelo menos 37.598 palestinos foram mortos e 86.032 outros ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, informou o Ministério da Saúde de Gaza neste domingo.

Segundo a contagem de Israel, mais de 1.200 pessoas foram mortas e 250 foram feitas reféns nos ataques transfronteiriços do Hamas em 7 de outubro, que desencadeou a retaliação militar em Gaza.

Em maio, a Fifa, órgão regulador do futebol mundial, ordenou uma avaliação legal urgente de uma proposta da Associação Palestina de Futebol (PFA), apoiada pela Confederação Asiática de Futebol, para suspender Israel de todas as competições nacionais e de clubes por causa da guerra em Gaza. A Fifa disse que deve abordar a questão em uma reunião extraordinária de seu conselho em julho.

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Fonte: EBC Internacional