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Economia

Conheça a cidade de interior considerada a pior do Brasil para se viver

O Índice de Progresso Social (IPS) é uma ferramenta inovadora voltada para medir a qualidade de vida em diversas regiões, ultrapassando a análise puramente econômica. Este índice considera elementos sociais e ambientais que refletem diretamente no bem-estar da população, incluindo áreas como saúde, educação e segurança social. Essa abordagem oferece um panorama mais completo do desenvolvimento de uma cidade.

No Brasil, o índice revelou disparidades significativas, com cidades da Região Norte frequentemente ocupando posições baixas no ranking de qualidade de vida. Esses dados sublinham a necessidade urgente de melhorias em infraestrutura básica e serviços essenciais nessas áreas para enfrentar os desafios identificados.

Como funciona o Índice de Progresso Social?

A metodologia do Índice de Progresso Social foca em três pilares fundamentais: necessidades humanas básicas, fundamentos do bem-estar e oportunidades. Cada um desses pilares é composto por um conjunto de indicadores que, no conjunto, oferecem uma avaliação detalhada do progresso social. A ideia é ir além de meros indicadores econômicos, abordando como bem-estar, educação e inclusão são promovidos na cidade.

A versão brasileira do IPS foi construída utilizando mais de 300 indicadores diferentes, posteriormente refinados para 53 principais, com base em dados de fontes oficiais. Esse trabalho fornece um mapa útil para a criação de políticas públicas que possam efetivamente atender às necessidades da população.

Quais Cidades Necessitam de Maior Atenção?

Parque Nacional do Monte Roraima Erick Caldas Xavier / Creative Commons

O IPS destaca várias cidades brasileiras, muitas no Norte do país, com desafios notáveis em qualidade de vida. Uiramutã, em Roraima, é frequentemente citada por suas dificuldades, e sua alta proporção de população indígena levanta questões sobre como esses dados são interpretados no contexto do índice. É importante considerar que a metodologia do IPS pode não sempre capturar todas as nuances das populações locais.

  1. Uiramutã (RR)
  2. Alto Alegre (RR)
  3. Trairão (PA)
  4. Bannach (PA)
  5. Jacareacanga (PA)
  6. Cumaru do Norte (PA)
  7. Pacajá (PA)
  8. Uruará (PA)
  9. Portel (PA)
  10. Bonfim (RR)

Impacto do IPS na Gestão de Políticas Públicas de uma Cidade

O IPS é uma ferramenta valiosa para os gestores públicos, proporcionando uma base sólida para decisões estratégicas. Com dados claros sobre as áreas que demandam maior atenção, é possível direcionar recursos e esforços na melhoria de infraestrutura, na promoção de melhores condições educacionais e na ampliação dos serviços de saúde. O IPS também possibilita a mensuração e o acompanhamento dos impactos das políticas implementadas, incentivando ajustes necessários no decorrer do tempo.

Desse modo, o índice não só destaca as áreas problemáticas, mas também promove uma gestão mais eficaz e direcionada para os desafios locais específicos, incentivando o desenvolvimento sustentável e a inclusão social.

Para superar os desafios revelados pelo IPS, é necessário um esforço conjunto entre governos, comunidades e outras entidades, com um planejamento que atenda tanto às imediatas demandas quanto aos objetivos de longo prazo. Investir em estratégias que promovam a inclusão e o progresso social assegurará que todas as cidades brasileiras ofereçam condições de vida dignas para seus cidadãos, impulsionando um crescimento sustentável e fazendo do desenvolvimento social uma realidade para todos os brasileiros.

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